Todos conhecem e admiram o valor do cavalo na vida de uma pessoa e o quanto tem sido útil para a evolução da humanidade. O que muitos não sabem é que o contacto com esse animal pode também trazer benefícios às pessoas com deficiência, por meio da equoterapia. O cavalo é um animal dócil, de porte e força, que se deixa montar e manusear, transformando-se em um amigo para o praticante, que cria com ele um importante laço afectivo. Essa relação de confiança e cumplicidade é essencial na sua recuperação, proporcionando ganhos não apenas no aspecto físico como também psicológico, possibilitando à pessoa em terapia uma boa dose de motivação e auto-estima para seguir em frente e alcançar a sua reabilitação.
Na equoterapia, o animal é o objecto inter-mediador entre o praticante e o terapeuta. O contacto com o cavalo propicia melhora na autonomia e independência. Além disso, promove a organização e a consciência do corpo, estimula a força muscular, melhora o equilíbrio, a postura e desenvolve a coordenação motora, entre outros.
Os profissionais que actuam na equoterapia são especializados em: Fisioterapia, Psicologia, Equitação, Terapia Ocupacional, Pedagogia, Psicopedagogia, Educação Física e Fonoaudiologia, entre outros. Sendo o mínimo para composição de uma equipe: fisioterapeuta, psicólogo e equitador.
INDICAÇÃO
A equoterapia é indicada para crianças e adultos, em diversos casos, como paralisia cerebral, acidente vascular cerebral (derrame), trauma crânio encefálico, lesões medulares, síndromes, autismo, psicoses, transtorno de deficit de atenção e hiperactividade (TDAH), deficiência visual, deficiência auditiva, fobias, stresse, entre outros.
A terapia só pode ser indicada após avaliação médica, psicológica e fitoterapêutica. As sessões podem ser realizadas em grupo, porém o panejamento e o acompanhamento devem ser individuais.
É indispensável que o terapeuta conheça a patologia do paciente, o cavalo, as técnicas específicas a empregar nas áreas de saúde, educação e equitação e entenda as necessidades do praticante. Durante toda a sessão, o terapeuta ajuda a estimular a auto confiança, auto-estima, a fala e a linguagem. Promove, ainda, estimulação táctil, orientação espacial e temporal, memória, percepção visual e auditivas, equilíbrio e direcção, entre outros.
Na equoterapia são oferecidos quatro programas destinados às diversas necessidades dos praticantes:
1) A Hipoterapia: um programa de reabilitação para pessoa com deficiência física ou intelectual, que não têm condições para se manter sozinha no cavalo. Necessita, portanto, de auxiliar - guia e auxiliar - lateral, que ficam junto e ao lado do praticante, acompanhados pelo terapeuta, que conduz a execução dos exercícios programados.
2) A Reeducação equestre: um programa de reabilitação ou educativo para quem tem condição de exercer alguma actuação sobre o cavalo e conduzi-lo.
3) O Pré-Desportivo: um programa de reabilitação ou educativo para quem tem boas condições para actuar e conduzir o cavalo. O praticante pode participar de alguns exercícios de hipismo.
4) Desportivo: aplicado também como reabilitação e educativo para quem tem boas condições para andar à cavalo, já podendo participar de competições hípicas. Todos os programas contam com a orientação dos profissionais.
A terapia só pode ser indicada após avaliação médica, psicológica e fitoterapêutica. As sessões podem ser realizadas em grupo, porém o panejamento e o acompanhamento devem ser individuais.
É indispensável que o terapeuta conheça a patologia do paciente, o cavalo, as técnicas específicas a empregar nas áreas de saúde, educação e equitação e entenda as necessidades do praticante. Durante toda a sessão, o terapeuta ajuda a estimular a auto confiança, auto-estima, a fala e a linguagem. Promove, ainda, estimulação táctil, orientação espacial e temporal, memória, percepção visual e auditivas, equilíbrio e direcção, entre outros.
Na equoterapia são oferecidos quatro programas destinados às diversas necessidades dos praticantes:
1) A Hipoterapia: um programa de reabilitação para pessoa com deficiência física ou intelectual, que não têm condições para se manter sozinha no cavalo. Necessita, portanto, de auxiliar - guia e auxiliar - lateral, que ficam junto e ao lado do praticante, acompanhados pelo terapeuta, que conduz a execução dos exercícios programados.
2) A Reeducação equestre: um programa de reabilitação ou educativo para quem tem condição de exercer alguma actuação sobre o cavalo e conduzi-lo.
3) O Pré-Desportivo: um programa de reabilitação ou educativo para quem tem boas condições para actuar e conduzir o cavalo. O praticante pode participar de alguns exercícios de hipismo.
4) Desportivo: aplicado também como reabilitação e educativo para quem tem boas condições para andar à cavalo, já podendo participar de competições hípicas. Todos os programas contam com a orientação dos profissionais.
O CAVALO E A TERAPIA
Cada passo completo do cavalo apresenta padrões semelhantes aos de caminhar humano e impõe um deslocamento da cintura pélvica (quadril) da pessoa quando ela está sobre o animal. A primeira manifestação física quando a pessoa anda à cavalo é o ajuste tónico, que se torna rítmico, com o deslocamento do cavalo em cada passo, ou seja, na medida em que o praticante anda à cavalo, há um ajuste natural do corpo, em que o movimento de seu quadril acompanha o ritmo do andar do cavalo. A adaptação a esse ritmo é uma das peças mestras da equoterapia.
O cavalo nunca está totalmente parado. A troca de apoio das patas, o deslocamento da cabeça ao olhar para os lados, as flexões da coluna, o abaixar e alongar do pescoço impõem ao cavaleiro um ajuste no seu comportamento muscular, a fim de responder aos desequilíbrios provocados por esses movimentos. Os deslocamentos da cintura pélvica produzem vibrações que são transmitidas ao cérebro do praticante, via medula, o que já foi apontado ser adequado à saúde, por trazerem reacções de “endireitamento” do corpo, ajustando a postura e melhorando seu equilíbrio.
É preciso um animal especial e adestramento para actuar nessa terapia, chamado de “cavalo-tipo”, com andadura correcta. O cavalo é trabalhado para aceitar os comandos de uma pessoa com deficiência. Os cuidados dispensados ao animal são os mesmos relativos aos cuidados básicos de um cavalo comum, com diferenças apenas na alimentação. Em geral, consome alfafa, feno e capim (proteínas), além de uma ração específica com nutrientes necessários para seu bem-estar.
A segurança física do praticante deve ser uma preocupação constante de toda a equipe, com atenção especial ao comportamento e atitudes habituais do cavalo e às circunstâncias que podem vir a modifica-los. O local das sessões também merece atenção para evitar ruídos anormais que venham assustar os animais.
O cavalo nunca está totalmente parado. A troca de apoio das patas, o deslocamento da cabeça ao olhar para os lados, as flexões da coluna, o abaixar e alongar do pescoço impõem ao cavaleiro um ajuste no seu comportamento muscular, a fim de responder aos desequilíbrios provocados por esses movimentos. Os deslocamentos da cintura pélvica produzem vibrações que são transmitidas ao cérebro do praticante, via medula, o que já foi apontado ser adequado à saúde, por trazerem reacções de “endireitamento” do corpo, ajustando a postura e melhorando seu equilíbrio.
É preciso um animal especial e adestramento para actuar nessa terapia, chamado de “cavalo-tipo”, com andadura correcta. O cavalo é trabalhado para aceitar os comandos de uma pessoa com deficiência. Os cuidados dispensados ao animal são os mesmos relativos aos cuidados básicos de um cavalo comum, com diferenças apenas na alimentação. Em geral, consome alfafa, feno e capim (proteínas), além de uma ração específica com nutrientes necessários para seu bem-estar.
A segurança física do praticante deve ser uma preocupação constante de toda a equipe, com atenção especial ao comportamento e atitudes habituais do cavalo e às circunstâncias que podem vir a modifica-los. O local das sessões também merece atenção para evitar ruídos anormais que venham assustar os animais.
CUSTO E BENEFÍCIO
Os ganhos motores e psicológicos são visíveis e os resultados podem aparecer em 6 meses de montaria, com sessões semanais de em média 40 minutos. As dificuldades ainda são a falta de informação sobre a existência do método e o tabu de se tratar de uma terapia. Pode-se dizer que os custos são elevados, mas vale a pena
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